Confira a entrevista com a autora e ilustradora de Pra cima e pra baixo, Carla Irusta. A estreia da autora na escrita, a expectativa com a criação e a técnica de ilustração foram alguns dos assuntos envolvidos. Confira o texto completo abaixo e saiba mais sobre a obra clicando aqui.

Carla Irusta nasceu em Curitiba, em 1982, e lá se formou em Jornalismo pela PUC-PR em 2004. Na Espanha, aprofundou-se em Literatura hispano-americana cursando pós-graduação na Universidade de Barcelona. Começou um estudo de ilustração em 2006, na Universidade Autônoma de Barcelona, ​​realizando um projeto que sempre desejou. Fez seu mestrado em edição de livros na mesma universidade. Participou também de escritórios com artistas europeus e de projetos em diferentes países do mundo.

Depois de morar uma década na Espanha, voltou para Curitiba, onde se dedica atualmente à produção de livros, em especial os infantis. Como ilustrada, Carla possui mais de 20 trabalhos publicados por diversas editoras, inclusive dois projetos viabilizados pelo Ministério da Cultura: No reino da Araucarilândia e Que Pira é Essa? Em 2016, O caderno da avó Clara , ilustrado por ela, recebeu o Selo Cátedra 10 da Cátedra Unesco de Leitura, um centro de pesquisa do Instituto Interdisciplinar de Leitura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em parceria com a Unesco, que avalia a qualidade das artes do diálogo entre texto e imagem em livros infantis e juvenis.


Palavras Projetos Editoriais: Como surgiu a ideia para a criação de “Pra cima e pra baixo”?

Carla Irusta: Me fascinam as coisas pequenas da vida. Uma folha caindo, o vapor que sobe. Queria chamar a atenção para o movimento constante em que estamos em nosso conviver no planeta, a grandiosidade de uma montanha, o fluxo do rio. Então, é uma ideia simples, sobre coisas simples, que apareceu na simpleza da observação.

Palavras: Qual foi o principal desafio na escrita do livro? 

Carla: O desafio esteve justamente na tentativa de escrever sobre algo simples como uma folha que cai.

Palavras: Como você se sente escrevendo um livro pela primeira vez depois de criar ilustrações de outras obras?

Carla: Foi uma grande aventura! Uma forma de comunicar que me mostrou outros desafios. As palavras são muito mágicas, e encontrar o caminho para contar usando palavras foi muito interessante.

Palavras: Como ocorreu a escolha do estilo de ilustração e da paleta de cores para essa obra?

Carla: Para a paleta e a técnica, optei por caminhos mais conhecidos, com os quais estou acostumada, já que escrever já era grande novidade.

Palavras: Qual sua expectativa para os leitores e suas famílias que conhecerão essa história?

Carla: Espero que as crianças e os adultos se sintam chamados a olhar para as efemeridades do caminho.

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