Este livro apresenta a realidade dos campos de concentração onde os refugiados espanhóis foram internados no final da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), quando os republicanos Bartolí e Molins i Fábrega cruzaram a fronteira juntamente com os milhares de espanhóis que fugiam da repressão do exército vencedor. Os refugiados, porém, eram internados em campos guardados por tropas coloniais.
Os desenhos originais de Bartolí e os textos de Molins i Fábrega, testemunhas do sofrimento e da barbárie de uma época terrível, retratam de forma chocante a triste realidade que viveram.
Realidade esta que seria o prelúdio da destruição e morte a devastar, adiante, o continente europeu: a crueldade dos campos de concentração, que atingiria limites inimagináveis.
De forma única, o lápis e a tinta de um desenhista e as palavras de um escritor compõem, com tanta precisão, um documento vivo, doloroso e brutal.
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(1901-1962), jornalista e combativo militante catalão, atuou na Esquerda Comunista ao lado de Andreu Nin (1892-1937) e fez parte do Comité Executivo do Partido Operário Unificado Marxista (POUM). Nos primeiros meses da Guerra Civil Espanhola, trabalhou para o governo da Catalunha, mas após a ilegali...
(1910-1995) nasceu em Barcelona e ainda jovem começou suas atividades artísticas como desenhista e ilustrador. Foi um dos fundadores do Sindicato de los dibujantes e, durante a Guerra Civil Espanhola, atuou no Partido Obrero de Unificación Marxista (POUM). Em 1939, dois meses antes do fim da Guerra,...
Ivan Rodrigues Martin possui graduação, bacharelado e licenciatura em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa e Espanhola, pela Universidade de São Paulo; com mestrado, doutorado e pós-doutorado na mesma instituição. Atualmente, é professor no curso de Letras da Universidade Federal de São Paul...
Professora titular de literatura espanhola na Universidade de São Paulo. É graduada, mestre e doutora em Letras pela mesma Universidade. Obteve o título de Livre-docente em Literatura Espanhola em 1999, foi vice-presidente do conselho editorial e diretora presidente da Editora da USP. Suas pesquisas...
Em Campos de Concentração, Josep Bartolí e Narcís Molins i Fábrega apresentam a realidade dos campos de concentração onde os refugiados espanhóis foram interna dos no final da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), quando cruzaram a fronteira juntamente dos milhares de espanhóis que fugiam da repressão do exército vencedor. Os refugiados, porém, eram internados em campos guardados por tropas coloniais.
Nos primeiros dias de fevereiro de 1939, mais de meio milhão de espanhóis caminharam em direção aos Pirineus; em março de 1939, uma multidão saiu de Madri para o porto de Valencia, e a população que não cabia nos navios foi andando para o sul até o porto de Alicante, sendo deixados em Oram, Argélia, para onde os franceses enviaram os espanhóis que desembarcaram para os campos de concentração já existentes.
Meio milhão de espanhóis tentaram cruzar os Pirineus. Em toda a trajetória, muitos morreram por fome e pelo frio daquele inverno rigoroso. E, na fronteira com a França, ficaram sujeitos aos humores do governo, também pressionado pelo anticomunismo da imprensa e das cadeias de rádio, pois o país não deveria acolher aqueles “indesejáveis”. Então, ao passarem, eram destinados aos campos de concentração, cujos arames os mantinham do mesmo modo apinhados, sem comida e à mercê das intempéries.
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