Geral - PNLD 2021 | Objeto 5 - Landing Page

PNLD 2021

Objeto 5

Obras Literárias

Vai, DJ!
Pelos olhos de minha mãe
Quimera
Divisão Azul

Vai, DJ - PNLD 2021 | Objeto 5 - Landing Page

PNLD 2021

Objeto 5

Vai, DJ!
O intrigante caso dos discos perdidos

De João Rocha Rodrigues
sobre a história de Elifas Andreato

Código da obra: 0500L21603

Pelos Olhos - PNLD 2021 | Objeto 5 - Landing Page

PNLD 2021

Objeto 5

Pelos olhos de minha mãe
Diários, memórias e outras lembranças

De Laura Huzak Andreato
com fotografias de Iolanda Huzak

Código da obra: 0500L21603

Quimera - PNLD 2021 | Objeto 5 - Landing Page

PNLD 2021

Objeto 5

Quimera

De Celeste Baumann
e Lily Carroll

Código da obra: 0179L21609

Divisão Azul - PNLD 2021 | Objeto 5 - Landing Page

PNLD 2021

Objeto 5

Divisão Azul

De Fran Jaraba

Código da obra: 0178L21612

PNLD 2021: Objeto 5 – Obras literárias

Vai, DJ!; Pelos olhos de minha mãe; Quimera; Divisão Azul

PNLD 2021: Obras Literárias

Conheça as obras literárias da Palavras Projetos Editoriais aprovadas no PNLD 2021 — Objeto 5, voltadas aos Ensino Médio. 

 

Há mais de 10 anos, a Palavras Projetos Editoriais produz conteúdos educacionais, agindo a favor de um mundo mais justo e igualitário. Mergulhada no universo do ensino, da aprendizagem e da formação de leitores, alimenta a imaginação, os sonhos, as ideias e os projetos de vida de seus leitores.

As publicações de literatura da Palavras estabelecem um permanente diálogo entre textos literários elaborados em diferentes lugares, valorizando a diversidade e as identidades culturais, para que distintas visões de mundo se preservem diante da homogeneização cultural do nosso tempo.

 

Desejamos, por esse caminho, auxiliar na construção de pontes que unam as crianças e os jovens ao universo transformador dos materiais de formação básica e dos livros de literatura.

 

Confira abaixo as obras aprovadas!

Saiba mais sobre as obras abaixo!

Fran Jaraba, Ivan Rodrigues Martin, Graciela Foglia
Laura Huzak Andreato, Iolanda Huzak
Celeste Baumann, Lily Carroll
Elifas Andreato, João Rocha Rodrigues, Estúdio Lorota

Transforme sua sala de aula!

Entre em contato com nossa equipe e saiba como adotar as obras didáticas e literárias da Palavras em sua escola.

Vai, DJ! - O intrigante caso dos discos perdidos

Nas páginas de Vai, DJ!, a inquieta Rosa não poupa esforços para desvendar o misterioso caso das capas de discos que pertenceram ao seu avô. Mais do que isso: com determinação, nos conduz por um punhado de reflexões, entre elas por onde exatamente passam hoje as fronteiras que separam literatura e história.

 

Esse trançado entre realidade e ficção, construído ao longo do livro, nos guia por um mergulho na vida real (e pelos traços!) do artista gráfico Elifas Andreato; no reconhecimento de momentos cruciais da recente história do Brasil e da música popular brasileira (MPB); nos flagrantes do cotidiano das culturas juvenis que ocupam hoje as periferias dos grandes centros urbanos do país; e nos muitos embates que marcam a adolescência na atualidade.

 

Tudo isso porque – em seus movimentos para desvendar os segredos daquela caixa – Rosa vai se apropriando aqui e ali de acontecimentos bem reais de nosso passado, ao mesmo tempo que amplia seu repertório cultural e nos faz perceber o papel das artes como elemento essencial para a formação do indivíduo e de sua consciência em relação ao lugar que ocupa na sociedade.

Ao lado de Rosa, assim, exercitamos a leitura e a interpretação de imagens, considerando os valores implícitos na criação e nos processos técnicos e estéticos de composição. Compreendemos com isso que não existe uma única interpretação para as diferentes narrativas de obras artísticas. Vai, DJ! nos mostra que em nosso dia a dia as diversas leituras do mundo se estendem para muito além dos textos escritos, convidando o público leitor a penetrar as narrativas multimodais, aquelas construídas pelas diversas linguagens que hoje se fazem presentes na sociedade contemporânea.

 

Assim, enquanto reconhece o repertório de uma tradição literária, o livro nos convida a uma rica, intrigante e formadora visita ao repertório diverso que compõe o patrimônio histórico e cultural dos brasileiros, valorizando ainda as culturas presentes no cotidiano dos jovens (entre elas a das redes sociais) e o diálogo entre gerações, tão importante em nossa sociedade.

Pelos Olhos de Minha Mãe - diários, memórias e outras lembranças

As imagens e histórias da fotojornalista brasileira Iolanda Huzak (1947-2013) são apresentadas na biografia Pelos Olhos de Minha Mãe, escrita por sua filha, Laura Huzak Andreato. Com trechos de diários, publicações na imprensa e registros pessoais, o livro relata a vida e a obra de Iolanda, as relações entre mãe e filha, temas como a infância, a condição de vida de mulheres e trabalhado.

 

Iolanda Huzak escolheu ser fotojornalista, aquele profissional habilitado a utilizar seu olhar e equipamentos para registrar a vida cotidiana por meio das imagens, e assim informar e provocar a reflexão do público em geral. Foi com esse propósito que ela criou, ao longo da vida, um acervo fotográfico marcado pela beleza estética e, ao mesmo tempo, de expressivo valor social.

As fragilidades enfrentadas na infância, assim como tantas outras ao longo da vida, se transformaram no fio condutor de sua obra. O tema da infância, a condição de vida das mulheres e dos trabalhadores braçais, marcantes em suas fotografias, a tocavam de forma profunda. A menina que se sentia desprotegida quando criança talvez a tenha feito olhar para outras infâncias e realidades com tanta sensibilidade.

 

Essas cenas que foram sendo compostas por Iolanda não registravam apenas o mundo real. Os relatos pinçados em suas memórias e espalhados presentes em Pelos Olhos de Minha Mãe mostram que ela concebia seu trabalho de fotojornalista como resultado de uma investigação, mas também, e principalmente, a partir de uma interação profunda com o retratado

 

A trajetória de Iolanda é reconstruída por fontes de informação bastante diversificadas: matérias publicadas na imprensa, fotos familiares, documentos, diário pessoal e, claro, o acervo imagético produzido pela própria biografada. São esses registros da memória que conduzem a narrativa, ao lado das lembranças afetivas que marcaram Laura Huzak Andreato, sua filha, num entrelaçar de testemunhos que acabaram por construir uma narrativa única e sensível.

Quimera

Kizua é um menino de nove anos que, certa noite, é surpreendido pelo ataque de mercadores de escravos a sua comunidade, no interior da África, e, junto a seus pais, é levado à força até o mar, que tanto desejava conhecer.

 

Flutuando sobre aquelas águas, porém, o menino vê algo que ao mesmo tempo o aterroriza e fascina: um enorme navio negreiro. Assim teve início a jornada de Kizua pelas entranhas de Quimera, uma das experiências mais terríveis que alguém pode viver, ainda mais sendo criança…

 

Sabe-se que essa mesma história foi vivida por milhões de africanos, que foram escravizados e trazidos da África para a América entre os séculos XVI e XIX. Essa foi a maior e mais brutal diáspora de toda a história da humanidade. Prepare-se para essa viagem, emocionante e cruel, ao lado de Kizua!

A palavra quimera, ao longo do tempo, passou a ser usada muitas vezes para definir algo impossível, uma ideia falsa, uma vã imaginação, como explicitou em seu verbete o literato argentino Jorge Luis Borges (1899-1986), em O Livro dos Seres Imaginários, Quimera era a expressão ideal para definir o monstro-navio da história de Kizua, essa criatura gigantesca, de asas, que caminha sobre as águas, devorando as almas daqueles aprisionados em seu estômago.

Celeste Baumann

Quimera levou mais de seis anos para ser concluído. A cada nova ilustração é possível notar a diferença do traço e os vários diálogos com outros artistas.

Agora, fico ao lado de Kizua, na proa do navio-monstro, enquanto nos afastamos para cada vez mais longe de onde partimos.

Lily Carroll

Divisão Azul

Divisão Azul é um relato empolgante, com final surpreendente. Construído pelo entrelaçamento de textos e desenhos perfeitamente ambientados, este romance gráfico proporciona ao leitor reflexões importantes sobre escolhas pessoais, o impacto do amor em nossas vidas, os significados de uma guerra e os caminhos da humanidade.

 

Na história, Hans Edelmann, pesquisador do Instituto de Investigações Atômicas Kaiser Wilhelm, fotografa clandestinamente os planos secretos em que está trabalhando, para construção da primeira bomba atômica do mundo.

 

Informado desses planos, o Partido Comunista alemão deseja que essas informações cheguem a Moscou, para que o governo soviético consiga também dispor de arma igual, o mais rápido possível.

 

A pessoa escolhida para levar os planos à União Soviética é Santi, um jovem comunista que, para cumprir a missão, alista-se na Divisão Azul, um agrupamento militar de jovens voluntários, formado na Espanha, para lutar na Segunda Guerra ao lado dos nazistas alemães.

Lembro muito bem como embarquei no projeto desse livro. Queria construir uma história ambientada na Guerra Civil Espanhola, especificamente sobre as Brigadas Internacionais. Porém, quando comecei a pesquisar, deparei-me com a Divisão Azul e parei ali. Percebi que as Brigadas já haviam sido bastante exploradas, de forma que a Divisão pareceu o cenário perfeito para minha história. É um contexto histórico muito interessante para situar uma aventura de intrigas e espionagem, intrincada com uma situação de confrontação ideológica e conflito interior; ao mesmo tempo em que se descreve a vida na Divisão, algo pouco conhecido e explorado na narrativa espanhola e mundial.



Feita a pesquisa, quando comecei a escrever o que desejava, a narrativa veio com enorme fluidez, como se surgisse quase sozinha. O primeiro passo foi estabelecer as personagens ficcionais do enredo, para depois acompanhar sua evolução emocional. Fui me deixando levar pelos protagonistas, por Santi e Marta, até chegar ao final de forma natural, como no ponto em que eles pareciam desejar.



O contexto bélico é muito potente para a literatura, um cenário teatral ideal para tratar questões fundamentais da existência. Tem ali um ponto especial de pressão e intensidade, algo que Homero e Shakespeare já nos mostraram há muito tempo.



A única coisa que se deve evitar é construir esse enredo com um enfoque maniqueísta, com bons de um lado e maus de outro. Todo conflito tem muitas faces. Em meus trabalhos, gosto de deixar claro que toda guerra é horrível. Por isso, o sofrimento da população civil sempre vem refletido de jeito marcante.



Espero que os leitores de Divisão Azul no Brasil divirtam-se tanto quanto eu ao escrever e desenhar as páginas desse romance gráfico.



Um forte abraço diretamente da Galiza (Espanha), onde aliás, muitos não sabem, se fala o galego, língua muito próxima do português,

Fran Jaraba

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