Luiz precisou deixar a família no Cariri, estado do Ceará, para buscar trabalho na cidade de São Paulo. Que choque ele levou! A paisagem, o clima, o barulho, o jeito das pessoas da cidade grande… tudo é muito diferente da vida que ele levava no sertão. Nesse novo ambiente, ele vive muitas experiências, algumas delas bem difíceis.
Depois de ver tanto lixo pelas ruas, Luiz arruma uma carroça e passa a trabalhar como catador de materiais recicláveis. Assim, ele garante o seu sustento e, sem saber, começa a caminhar em direção a algo inesperado e que mudará os rumos de sua vida.
Mas, afinal, o que é que alguém pode encontrar no meio de tanto lixo que possa lhe ajudar a mudar o seu futuro e o de outras pessoas?
Barbara Cabral Parente nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 1979 e cresceu em uma vila para famílias dos funcionários da usina nuclear de Angra dos Reis, onde seu pai trabalhava como segurança. A autora descobriu o gosto pelas palavras durante a Educação Básica, etapa de aprendizagem que prep...
Carla Chagas nasceu em Recife (PE), em 1978. Formou-se em Publicidade e Propaganda na UNIFOR, em 2001 e fez a pós-graduação em Design na UFPE, em 2002. Atualmente, Carla trabalha de forma autônoma e começou recentemente a fazer projetos gráficos para livros. Seu trabalho consiste em investigar e ins...
A obra O Reciclador de Palavras, de Barbara Parente, narra a história de Luiz, retirante cearense que encontra na reciclagem o sustento para a família deixada no sertão e descobre nos livros um novo sentido para a vida. A narrativa envolve o leitor de várias maneiras, a começar pela expectativa quanto ao destino do retirante em São Paulo: passados alguns meses de trabalhos esporádicos que nem sequer lhe garantem o sustento, Luiz vai conseguir vingar na megalópole? Depois, o leitor é cativado pela relação de afeto construída com o jovem André, que mora em frente a um dos locais onde Luiz busca materiais recicláveis. Vasculhando o lixo, o retirante encontra livros que lhe servem não apenas para reavivar o gosto pela leitura, como para ensinar crianças em situação de rua a ler e se encantar também com a literatura.
Por que nunca aproveitei para ler aqueles livros da biblioteca da escola?, pensou ele, lamentando. Sentou-se, então, no meio-fio da calçada e se pôs a observar as capas, os títulos, as ilustrações. Começou a ler uma história; depois, passou para um poema; distraiu-se, riu sozinho, emocionou-se, o tempo passou e ele nem percebeu.
Dentro daqueles livros, havia uma riqueza que valia mais que muitos dias de trabalho exaustivo. Com eles, sua labuta parecia se abrandar, como se aquelas histórias fossem magia e servissem de alívio para o corpo, uma viagem suave para a mente.
Um mundo novo se abria para ele; um mundo que agora estava diante dele, que brilhava como ouro dentro de cavernas inexploradas. Agora, havia tempo para desfrutar da leitura, havia tempo para si mesmo!
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