1838: a região ao redor do Rio de Janeiro concentra inúmeras fazendas de café, uma das principais riquezas de um país recém-liberto do domínio português. Ali, os africanos escravizados são a principal força de trabalho, sujeitos a muitos desmandos e maus-tratos. No dia a dia, sobram tensões e um permanente clima de revolta. Quadro a quadro, o leitor é convidado a mergulhar em um passado de luta e resistência, uma história real que marca a formação do Brasil e dos brasileiros.
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Neste romance gráfico, prepare-se para conhecer um acontecimento real, que marcou a história do Brasil. Trata-se de uma revolta de escravizados liderada por Tate-Rei em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, em 1838. O local concentrava inúmeras fazendas de café, uma das maiores riquezas de um país recém-liberto do domínio português.
Como em outras partes do Brasil, os escravizados eram a principal força de trabalho, sujeitos a muitos desmandos e maus-tratos. No dia a dia, sobravam tensões e um permanente clima de revolta, que o leitor acompanha, quadro a quadro, com enorme expectativa, mergulhando em um passado de luta e resistência.
A obra foi concebida por Eduardo Vetillo em preto e branco, com a técnica conhecida como aguada, sem uso do computador. A cor nos desenhos foi evitada, por se tratar de um forte drama. A história de Tate-Rei é um convite para pensar essas terras, sua gente e o futuro que desejamos para cada brasileiro.
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