Os contos fantásticos surgiram no século XIX, com seus ambientes de mistério e suspense e a mistura entre o real e o imaginário. Horacio Quiroga foi um dos primeiros a trazer essa escrita para a América, de um jeito bem especial, que daria origem, anos mais tarde, ao realismo mágico de autores como Gabriel García Marquez.
Horacio Quiroga buscou muito de sua inspiração nas tradições dos povos da floresta da província de Misiones, na Argentina, onde morou por anos. As Meias dos Flamingos retrata os animais desse lugar, mas com jeitos e trejeitos dos povos locais. A história mostra um grande baile, promovido pelas cobras. A movimentação entre os animais para o festejo era grande: as rãs passaram perfume por todo o corpo, os jacarés tinham bananas e chapéus de palha para se enfeitarem. Os flamingos, porém, com suas patas ainda brancas, não sabiam como ir. Ao resolverem esse problema, ganharam uma de suas principais características, não sem antes arranjar uma grande confusão.
Aproveite a festança!
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No grande baile promovido pelas cobras, os flamingos ganham uma de suas principais características. Qual será? Esta história, inspirada nas tradições orais dos antigos povos americanos, é aqui narrada pelo uruguaio Horacio Quiroga, um dos contistas mais reconhecidos em todo o mundo. Adaptada por Andrea Ponte e ilustrada por Fê, é mesmo um gostoso convite para pensar no universo das aparências e na maneira como nos relacionamos com o outro.
Aprofunde-se no universo da educação.
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