Literatura
O enigma da bandeira brasileira
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Lábaro
Sobre a obra
Como foi criada a bandeira brasileira?
Por que ela tem essas cores, formas e estrelas?
O que significa “Ordem e Progresso”? E o que quer dizer a palavra “lábaro”?
Neste livro Lábaro: o enigma da bandeira brasileira, Elifas Andreato inventou não só uma história teatral sobre a criação desse símbolo do Brasil, mas também um mistério por trás desse acontecimento. Além disso, esta história nos ajuda a responder uma pergunta muito importante: o que é ser brasileiro?
Venha desvendar este enigma!
Conheça os autores de Lábaro!
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Elifas nasceu em Rolândia, no estado do Paraná, em 1946. Sua família era pobre e, tentando uma vida melhor, viveram em vários lugares. Ainda criança, ele trabalhou na roça, plantando café e milho e entregando leite, e na serraria do tio, lustrando móveis. Em casa, ajudava a cuidar dos irmãos mais novos.
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Laura Huzak Andreato é formada em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP, onde também cursou o mestrado em Poéticas Visuais. Atualmente, nesse mesmo programa de pós-graduação, prepara o doutorado. É autora de Pelos Olhos de Minha Mãe.
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No dia da criação da bandeira brasileira, logo que seus desenhistas apagaram as luzes e saíram da sala, as formas e as cores da bandeira, ainda na prancheta, começaram uma animada conversa sobre o que já tinham sido e o que ainda poderiam ser.
Falaram também sobre um enigma, que os acompanharia a partir daquele dia. Retângulo, o primeiro a ser desenhado para delimitar o formato e o tamanho da bandeira, iniciou a conversa acordando o Verde.
Sabe, pai, às vezes me pergunto o que faz um país ser um país.
Quando era pequena, eu adorava copiar do atlas as linhas do nosso país colorido. Hoje sei – porque ouvi um astronauta dizer – que lá de cima não se enxergam as fronteiras que nos separam dos nossos vizinhos.
Então, o que é isso que faz a gente se sentir brasileiro?
Você sempre entendeu e explicou esse sentimento com muitas formas e cores. Uma vez, quando a tristeza molhou a sua esperança, você desenhou a bandeira refletida dentro de uma lágrima cristalina. Mas depois, para consolar o seu e os nossos corações, fez um menino correr com a bandeira espalhando estrelas pelo chão.
Esse retângulo, para você, nunca foi a bandeira oficial dos patriotas e dos nacionalistas. Foi sempre um campo verde, amarelo, azul e branco em que você semeava suas esperanças com estrelas. Igualzinho àquele menino!
Você sempre soube que o que faz um país ser um país é a imaginação viva de quem está com os pés no chão.
Hoje, olhando de novo para os seus desenhos, pensei: era você que desenhava a bandeira ou foi ela que te desenhou?
Laura Huzak Andreato
Sempre que penso no meu inesquecível compadre Elifas Andreato, logo vislumbro a imagem de um lindo céu “apinhocado” de estrelas.
Sei (há muito tempo) o porquê disso: é que em seus marcantes trabalhos de arte sempre vamos encontrar detalhes dessa vocação para o Divino. Ora em um “São” Pixinguinha sentado numa meia-lua, a soprar um lindo choro para os anjos, ora numa criança soltando pipa entre nuvens, ora num semeador de estrelas. Ou num bonito retrato de algum artista brasileiro (foram tantos!) realizado sob encomenda para sublimar um novo disco.
Muito clara e evidente essa sua inspiração nos astros celestes.
E, para coroar a sua inconfundível criatividade artística – todo o reflexo da alma de um brasileiro de verdade –, você acaba desaguando na sua maior paixão: a BANDEIRA do BRASIL, “onde o céu azul é mais azul”, como diz a canção.
Neste seu último trabalho sonhado, que começou antes da “viagem fora do combinado”, você foi mais a fundo na sua iluminância etérea.
Sua devoção aos valores humanos dos brasileiros aqui aflora de forma suprema, em todos os sentidos. Agora é a bandeira nacional que conta a sua própria história, falando com as crianças que somos todos nós.
Parabéns, Laurinha, filha dileta do mestre Elifas. Seu empenho nos “arremates” emociona.
Que o nosso bom Deus continue de guarda (Deus é brasileiro), iluminando também nossos futuros caminhos.
Democraticamente.
Viva o ELIFAS! Viva o BRASIL!
Rolando Boldrin
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