O inesperado anda à espreita, e quando chega, quase sempre vem para transformar nossos destinos. Naquela manhã, quase igual a todas as outras, Rogério desconhecia esses enredos da vida, até que seu olhar cruzou com o daquela moça distraída que passava por ele…
O atropelamento de Lia foi o inesperado que deixou os pertences da garota espalhados pela rua, em especial aquele pen drive atirado aos pés do rapaz.
Pronto! Desse jeito, começa a ser tecida uma história repleta de encontros e desencontros entre esses jovens.
Venha conosco desvendar esses caminhos, muitos deles traçados pelo mundo de uma tecnologia capaz de unir, de um jeito ou de outro, a vida de pessoas diferentes.
Luís Dill nasceu em Porto Alegre (RS) em 1965, é formado em Jornalismo na PUC-RS, e possui mais de 30 anos de carreira. Nesse percurso, publicou mais de 60 livros, entre literatura infantojuvenil e adulta, tanto em prosa como em poesia. Recebeu prêmios importantes, como Açorianos, Biblioteca Naciona...
Carla Chagas nasceu em Recife (PE), em 1978. Formou-se em Publicidade e Propaganda na UNIFOR, em 2001 e fez a pós-graduação em Design na UFPE, em 2002. Atualmente, Carla trabalha de forma autônoma e começou recentemente a fazer projetos gráficos para livros. Seu trabalho consiste em investigar e ins...
A cultura digital marca forte presença na realidade da sociedade brasileira. Mesmo aqueles que não têm ou têm pouco acesso aos serviços franqueados por essa cultura estão, geralmente, informados de sua existência, cujas implicações vivenciam cotidianamente, de forma mais direta ou indireta.
Se, desde a primeira página, O almanaque de Lia se apresenta como um romance juvenil contemporâneo, por sua forma de situar os personagens em relação aos artefatos tecnológicos, é a partir do momento em que Rogério abre o pen drive que o livro se torna uma espécie de objeto híbrido, pois, sendo indiscutivelmente analógico, passa a nos contar e a nos mostrar, inclusive graficamente, experiências do mundo digital.
Imersa nesse oceano plural, a vida de Rogério transcorre entre a casa, a escola e o trabalho. Nesses ambientes, as experiências às quais é exposto resultam em uma série de tensões e conflitos que demandam decisões de maior e menor gravidade. Algumas delas, como ficar com o pen drive de Lia e abrir os arquivos contidos nele, são embates solitários, em que o garoto precisa definir quais são seus valores, sem que haja, ao menos de forma imediata, consequências negativas, como repreensões e punições, ou consequências positivas, como elogios e recompensas.
O romance O almanaque de Lia oportuniza ao leitor experiências capitais de ordem estética, linguística, filosófica, sócio-histórica e de entretenimento, todas salutares à sua formação enquanto leitor-fruidor contemporâneo, à medida em que o expõem a contextos diversos em relação aos quais é chamado a participar, do cerne de sua própria vivência, na construção dos sentidos do texto, ampliando seu repertório cultural e aprofundando as interações com aspectos cruciais da cultura letrada, em particular, a cultura digital.
Aprofunde-se no universo da educação.
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